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Pegada de Carbono: O que podem as empresas fazer para combater alterações climáticas

Artigo | 2 minutos

terça-feira, 8 de setembro de 2020
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Pegada de Carbono: O que podem as empresas fazer para combater alterações climáticas

A concentração de gases com efeito de estufa (GEE) na atmosfera é imprescindível para a existência da vida na Terra. Os GEE absorvem a energia e o calor do Sol que são irradiados pela superfície da Terra, conservando-os na atmosfera e permitindo a manutenção da temperatura da superfície terrestre essencial à vida e biodiversidade do planeta.

Qual é, então, o problema de existirem GEE na atmosfera, ou dito de outra forma, de CO2 equivalente? A questão prende-se com a concentração dos mesmos. Os GEE são libertados naturalmente e também nos processos de origem antropogénica, permanecendo na atmosfera por períodos que podem chegar aos milhares de anos. Há cerca de 200 anos que a emissão de GEE tem vindo a aumentar exponencialmente, não permitindo que os mecanismos naturais de absorção de GEE mantenham em equilíbrio a concentração de CO2 equivalente na atmosfera, favorecendo o aumento da temperatura média na superfície da Terra e fomentando a ocorrência de fenómenos extremos ligados às alterações climáticas. É, portanto, urgente assegurar que são cumpridas as metas dos protocolos mundiais contra as alterações climáticas.

O cálculo da pegada de carbono pode ser apresentado em três âmbitos distintos: Âmbito 1 – Emissões diretas de GEE provenientes de fontes da empresa; Âmbito 2 – emissões indiretas de GEE oriundas da produção de energia elétrica consumida pela empresa e Âmbito 3 – emissões resultantes de consumo de energia em processos que não pertencem á empresa.

Na indústria do calçado, por onde podem começar as empresas para contribuir no combate às alterações climáticas? Calculando a pegada de carbono dos seus produtos e implementando ações que permitam reduzir as emissões de CO2 equivalente/par.

As grandes marcas de calçado desportivo como a Nike, Adidas e a Allbirds dão o exemplo e são pioneiras na divulgação da pegada de carbono por par. Estima-se que um par de sapatilhas emita mais de 12 kg CO2 equivalente/par e que a pegada de carbono média de todos os tipos de produtos das marcas ronde os 7,6 kg CO2 equivalente/par, o correspondente às emissões de CO2 equivalente de um carro ao percorrer 30 km.

Numa época em que o consumidor está disponível para pagar mais para adquirir produtos sustentáveis, calcular e comunicar a pegada de carbono do calçado é uma forma de mostrar aos clientes e ao mercado o impacte ambiental das suas atividades e que práticas implementam para proteger o ambiente.

Fonte: Assistência técnica/CTCP
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